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2022
CEARÁ – Justiça do Ceará pede transferência de influencer que assumiu lugar do ex como chefe de facção
A Justiça solicitou a transferência de Jéssica Andrade da Silva, 28 anos, presa na Bahia o Ceará, estado de origem. A solicitação foi autorizado pela Corregedoria da Justiça baiana em 27 de junho. Jéssica é influenciadora digital e suspeita de comandar uma facção criminosa no Ceará. Conforme a polícia, ela assumiu o posto após a prisão do ex, antigo chefe do bando.
Jéssica, que nas redes sociais ostentava para os seguidores viagens, passeios de helicóptero e fotos em lancha, foi capturada no dia 22 de junho, em Salvador, durante o cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Delitos de Organização Criminosa de Fortaleza.
Conforme o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), após a autorização para a transferência, foi solicitada informações sobre a viabilidade de vagas para Jéssica em uma unidade prisional do Estado.
“O Juízo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Ceará expediu ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) para que seja informado sobre a viabilidade de vagas para a custodiada em unidade prisional do Ceará. O processo segue em andamento no Judiciário cearense”, disse o TJCE.
Conforme levantamento da Polícia Civil, Jéssica escondia um histórico de crimes cometidos, pelo menos, desde 2016. Ela era companheira de Vicente Antônio de Freitas Filho, conhecido como “Vicente Peru”, de 36 anos, um dos chefes de uma organização criminosa no Estado, preso em 2016, em Goiás, e que atualmente está em unidade prisional federal.
De acordo com as investigações, após a transferência de “Vicente Peru” para o Sistema Penitenciário Federal, em 2017, Jéssica passou a exercer funções do chefe no grupo, com “amplo conhecimento” dos negócios ilícitos do agora ex-companheiro.
Jéssica seria suspeita ainda de participar, em determinadas ocasiões, diretamente das ordens de “Vicente Peru” ou colaborava de alguma forma para que estas fossem cumpridas.
Conforme o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), após a autorização para a transferência, foi solicitada informações sobre a viabilidade de vagas para Jéssica em uma unidade prisional do Estado.
“O Juízo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Ceará expediu ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) para que seja informado sobre a viabilidade de vagas para a custodiada em unidade prisional do Ceará. O processo segue em andamento no Judiciário cearense”, disse o TJCE.
Conforme levantamento da Polícia Civil, Jéssica escondia um histórico de crimes cometidos, pelo menos, desde 2016. Ela era companheira de Vicente Antônio de Freitas Filho, conhecido como “Vicente Peru”, de 36 anos, um dos chefes de uma organização criminosa no Estado, preso em 2016, em Goiás, e que atualmente está em unidade prisional federal.
De acordo com as investigações, após a transferência de “Vicente Peru” para o Sistema Penitenciário Federal, em 2017, Jéssica passou a exercer funções do chefe no grupo, com “amplo conhecimento” dos negócios ilícitos do agora ex-companheiro.
Jéssica seria suspeita ainda de participar, em determinadas ocasiões, diretamente das ordens de “Vicente Peru” ou colaborava de alguma forma para que estas fossem cumpridas.
Fonte: G1.CE