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2022
CEARÁ – CPI das associações militares retoma atividades e convida policiais para prestar depoimento
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa do Ceará, que investiga a participação de associações de policiais militares no motim da PM de 2020, foi retomada nesta terça-feira (15). Nesta primeira sessão, foram aprovados requerimentos que convidam policiais e bombeiros militares para prestarem depoimento no colegiado.
Os requerimentos solicitam o envio de convites a oito policiais militares, dois bombeiros e uma funcionária da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), que é uma das instituições investigadas pelos deputados estaduais. Por ser um convite, os participantes não têm a obrigação de comparecer.
Foram convidados para prestar depoimento:
- Tancredo Augusto Almeida Filho, policial militar;
- Marcos Webster de Oliveira Barroso, policial militar;
- Valdeymilson de Oliveira Mendes, policial militar;
- Clayber Barbosa Araújo, policial militar;
- Francisco David Silva Barbosa, policial militar;
- Elton Régis do Nascimento, policial militar;
- Diego de Oliveira Gomes, bombeiro militar;
- Antonio César Madeiro Lessa, bombeiro militar;
- Ranielly dos Reis Souza, funcionária da Associação dos Profissionais de Segurança (APS)
De acordo com o presidente da CPI, o deputado Salmito Filho (PDT), “agora vamos focar em ouvir os membros das associações, os funcionários e outros representantes que possam nos esclarecer nossas dúvidas e nos ajude a separar o joio do trigo no que diz respeito a essas formações de motim”.
A Comissão não realizou atividades ou deliberações durante o recesso parlamentar, entre dezembro e fevereiro. Na última sessão, em 2021, a CPI foi prorrogada por mais 120 dias, contando a partir de fevereiro deste ano, com o fim do recesso parlamentar.
A CPI foi instalada em agosto do ano passado para investigar o envolvimento das entidades de policiais militares no motim da PM, em 2020.
A instalação da comissão ocorreu em meio a investigações do Ministério Público do Estado sobre a movimentação financeira de dirigentes das associações na paralisação. Ela investiga o destino dos recursos recebidos por essas entidades ligadas à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros.
Trabalhos
Ao longo dos quatro meses de trabalho, a CPI já aprovou mais de 30 requerimentos de informação e mais de 60 ofícios. Ao todo, seis entidades são investigadas pela comissão.
Segundo o relator da CPI, deputado estadual Elmano de Freitas (PT), o último pedido feito foi um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a movimentação financeira de alguns dirigentes e pessoas ligadas às entidades.
Fonte: G1.CE