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2018
BRASIL – Governo entra em acordo com caminhoneiros e greve é suspensa por 15 dias.
Depois de uma reunião de sete horas, governo e associações que representam caminhoneiros chegaram a um acordo. A greve da categoria, que já durava quatro dias, será suspensa por 15 dias. Nove das 11 entidades presentes aceitaram a proposta do Executivo. A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) não assinaram o documento.
A notícia foi dada no fim da noite desta quinta-feira (24) em entrevista coletiva encabeçada pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo).
Ao fim do prazo de 15 dias, será realizada uma nova reunião entre os representantes do governo e do movimento dos caminheiros.
Quanto ao diesel, o ministro Carlos Marun, afirmou que o combustível terá seu preço congelado por 30 dias — com a manutenção da redução de 10% de seu preço nas refinarias. Tal vai de encontro aos reajustes diários realizados pela Petrobras. Os custos da primeira quinzena com a redução, estimados em R$ 350 milhões, serão arcados pela estatal. As despesas dos 15 dias restantes ficarão com a União como compensação para a petrolífera.
Veja pontos do acordo:
– Preço do diesel será reduzido em 10% nas refinarias e ficará fixo por 30 dias. Nesse período, o valor referência será de R$ 2,10 nas refinarias. Os custos da primeira quinzena com a redução, estimados em R$ 350 milhões, serão arcados pela Petrobras. As despesas dos 15 dias restantes ficarão com a União como compensação à petrolífera.
– A cada 30 dias, o preço do diesel na refinaria será ajustado conforme a política de preços da Petrobras e fixado por mais um mês.
– A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai contratar caminhoneiros autônomos para atender até 30% da demanda de frete. O governo editará uma medida provisória no prazo de 15 dias.
– Não haverá reoneração da folha de pagamento do setor de transporte rodoviário de cargas.
– Tabela de frete será reeditada em 1º de junho e, a partir daí, ajustada a cada três meses pela ANTT.
Fonte: Jornal do Brasil.