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2016
CEARÁ – ABSURDO: Sob protestos, Assembleia aprova aumento da contribuição previdenciária do servidor público.
Infelizmente, a Assembléia Legislativa do Ceará, se tornou a Casa do Gol Contra. Ali passou agora ser uma “serviçal do Governo do Estado, para aprovar proposta contra o povo do Ceará”. Veja mais uma dos Deputados ligados a base do Governo do PT, diga-se “Camilo Santana”.
A Assembleia Legislativa aprovou nesta noite de quinta-feira, em clima de protesto dos servidores acomodados nas galerias, a proposta de aumento da contribuição previdenciária estadual de 11% para 14% e a contribuição patronal de 22% para 28%. Segundo a base governista, uma necessidade porque o deficit anual na área supera R$ 1 bilhão por ano. O placar: 26 pelo Sim e 8 pelo Não.
Durante a votação, Tin Gomes (PHS), que presidiu os trabalhos, pediu que permanecessem apenas os parlamentares no plenário da Casa.
Vários parlamentares se revezaram na tribuna defendendo a matéria ou colocando pontos contrários.
Renato Roseno (PSOL) qualificou de atitude covarde, pois recai a conta sobre os servidores. Considerou absurdo ainda que o governo cearense se antecipe até ao debate sobre previdência em Brasília. Ely Aguiar (PSDC) definiu a matéria como “covardia”. Já Heitor Férrer (PSB) afirmou que o trabalhador paga pela corrupção. “O governo Camilo é mais Temer que o Governo Temer”, ironizou.
Representantes de categorias como a da segurança pública diziam que viria ofensiva contra a medida, por meio de paralisações.
Nesta quinta-feira, a Assembleia aprovou também o aumento de 17% para 18% da alíquota do ICMS. O secretário da Fazenda, Mauro Filho, comemorou e disse que essa medida é fundamental para garantir o equilíbrio das contas estaduais.
Também foi aprovada a proposta que autoriza a concessão de ativos e equipamentos do Estado como Centro de Eventos, rodovias, Acquario, Cinturão Digital, Metrofor e Centro de Formação Olímpica.
Já nesta sexta-feira a Comissão de Orçamento da Casa colocará em discussão a proposta orçamentária do Estado para 2017 estipulada em cerca de R$ 25 bilhões.
Se, por acaso, algum parlamentar pedir vistas, a matéria ficará para ser votada só na próxima terça-feira.
Fonte: O POVO.