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2024
CEARÁ – Guindaste que atravessou ônibus em Fortaleza pesa nove toneladas e atingiu cinco pessoas; duas morreram
O guindaste que entrou em um ônibus e matou dois passageiros pesa nove toneladas, segundo o Corpo de Bombeiros. O acidente ocorreu, nesta quinta-feira (6), na Avenida Frei Cirilo, no Bairro Messejana, em Fortaleza. Outras três pessoas ficaram feridas.
O ônibus estava em frente a uma parada quando foi atingido pelo caminhão guincho. O guindaste atravessou o veículo pela parte lateral. Os passageiros que estavam na parte de trás do ônibus foram atingidos. As vítimas – dois homens – ficaram presas às ferragens
As duas vítimas foram identificadas como:
. Francisco Raimundo da Silva, 61 anos
. Adriano de Sousa da Cruz, 39 anos
Os bombeiros tentaram reanimá-los, e um deles chegou a ser retirado do local com vida, mas a situação se agravou e ele morreu em seguida.
Segundo um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), os dois passageiros que morreram seguiam para o trabalho.
Por conta do acidente, a faixa na Avenida Frei Cirilo no sentido Centro-Messejana ficou interditada.
Apoio às famílias das vítimas
O veículo pertence a FM Rodrigues de iluminação, que presta serviços à Prefeitura de Fortaleza. O caminhão guincho não estava operando no momento do acidente, mas passava ao lado do ônibus. O guindaste pode se estender por cerca de oito metros, segundo os bombeiros.
A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos afirma que está em contato com a prestadora de serviços para apurar as circunstâncias do acidente e adotar todas as providências necessárias junto à empresa.
Em nota, a empresa disse “lamentar profundamente” o acidente. “A FM Rodrigues se solidariza com amigos e familiares das duas vítimas que estavam a bordo do ônibus”. A empresa afirma também que iniciou um processo para apurar as causas do acidente.
A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos disse que irá entrar em contato com as famílias das vítimas “para prestar toda a assistência necessária aos familiares”.
Fonte: O POVO