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2022
BRASIL- “Pastora do Diabo”: livro fala em bastidores ‘satânicos’ do caso Flordelis.
Pastora, cantora, deputada federal cassada e em prisão preventiva sob acusação de ter mandado matar o marido, Anderson do Carmo, em 2019, Flordelis dos Santos de Souza, 61, contou em dezenas de entrevistas, ao longo de quase 30 anos, que adotou 37 crianças após uma chacina na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1994. Segundo o escritor e jornalista Ullisses Campbell, que lançará em agosto o livro “Flordelis: A Pastora do Diabo”, essa é a maior mentira contada por ela.
Depois de ir a fundo em arquivos da polícia e de jornais no Rio de Janeiro, descobriu que não houve registro de chacina no dia 12 de setembro de 1994. Encontrou apenas a notícia de uma de uma tentativa de assassinato contra um sobrevivente da chacina da Candelária, que ocorreu em 1993, também no Rio.
“Casa era uma congregação diabólica”
O título do livro traz a contradição de Flordelis ao colocá-la como a pastora, uma mulher religiosa, que agia em nome de Deus e fundou seu próprio ministério, mas ao mesmo tempo dizer que era “do Diabo”. Segundo Campbell, a pesquisa do livro sustenta que ela era bem-intencionada no início do seu trabalho social, quando começou a ajudar crianças, retirando-as das ruas e as livrando do tráfico. Nessa época, não passavam de 14. Mas isso mudou ao conhecer Anderson do Carmo, em 1991.
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Fonte: UOL notícias.