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2017
SOBRAL – OPINIÃO: E por falar na “Síndrome de AVESTRUZ”. Quando deixaremos de ser?
E EM SOBRAL: Quando acabará a síndrome do avestruz?
Leia com muita atenção:
Ao saber pela televisão que um grupo de político estava roubando o Estado, o casal não teve dúvidas. Chamou os filhos para dentro de casa, trancou as portas e fechou as cortinas. Os tempos não pareciam promissores, era melhor não se comprometer com nada e ninguém, e esperar que o Estado tomasse alguma providência para corrigir aquela situação.
Eis a síndrome do avestruz político – um mal que acomete grande parte da sociedade brasileira. Não se trata exatamente de enfiar a cabeça na terra ao menor sinal de perigo, como no mito popular aconteceria com o avestruz, mas de ficarmos passivos esperando que alguém tome alguma atitude em casos de corrupção, de gastos injustificados ou de nomeações para cargos de confiança de pessoas denunciadas na Justiça. Uma das anomalias da democracia brasileira diz respeito à nossa própria conduta individual – falta-nos cultura e participação política.
O problema dessa cultura do avestruz é que damos oportunidade para sermos ridicularizados pela classe política, pois toleramos os pecados e os pecadores. Há aqueles que, após uma quarentena fora dos holofotes políticos, retornam como homens regenerados.
Em Sobral, a muito tempo nós só “enterramos a cabeça no chão, feito Avestruz”, muitas vezes por “covardia e medo”. E por conta disso, estamos deixando perpetuar-se no poder, pessoas que nunca nos representou, mas que permanecem se “achando nossos representantes”.
TÁ NA HORA DE LEVANTAR A CABEÇA E MUDARMOS ESSA NOSSA HISTÓRIA.
(Texto adaptado por Sobral Agora)