jun
19
2016

CEARÁ – PREOCUPANTE: Ceará confirma duas primeiras mortes por febre chikungunya

A BOA AACHICO

Com dois óbitos confirmados em Fortaleza, o Ceará registrou as primeiras mortes por febre chikungunya, segundo o último boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), divulgado na última sexta-feira (17).  As vítimas foram um homem de 88 anos e uma mulher de 89 anos, que, conforme a secretaria, já apresentavam outras doenças. Em 15 dias, os casos confirmados no Ceará este ano dobraram, passando de 2.234 para 4.821. A capital concentra 73% das confirmações, com 3.535 casos.

Onze óbitos permanecem em investigação no estado, nas cidades de Fortaleza (5), Quixadá (2), Crateús (1), Quixelô (1), Russas (1) e São Gonçalo do Amarante (1). Destes, cinco são do sexo masculino e seis, do sexo feminino, com idades entre 27 dias e 81 anos.

O infectologista e professor de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Roberto da Justa, relata que a maioria dos casos são de expressão clínica, mas eventualmente há casos de maior gravidade. “Principalmente entre os mais vulneráveis, pessoas com extremos de idade – crianças e idosos – pessoas com outras doenças, como diabetes”, descreve. Nessas populações, segundo o especialista, a febre chikungunya pode se apresentar de forma mais grave e até evoluir a óbito.

“Esses primeiros casos de mortes em idosos no Ceará acabam reproduzindo estatísticas que foram observadas em epidemias da doença em outros países”, reforça o médico. Ele relata que o número de casos tem crescido de forma significativa nas últimas semanas, situação perceptível nas emergências e nos consultórios. “A doença tem se comportado como na dengue, atingindo todas as camadas”, diz.

A maioria dos casos confirmados de pessoas com chikungunya foi em adultos, na faixa etária de 41 a 50 anos. Foram registrados, porém, doentes entre idades compreendidas de 0 a 95 anos. Confirmaram-se casos em 40 crianças de até um ano de vida. O sexo feminino foi predominante em todas as faixas etárias, à exceção dos casos com idades entre 5 e 9 anos e mais de 80 anos.

 

AEDES AEGYPTI
Mosquito está no centro de epidemias.

Assim como foi observado no Ceará, os casos confirmados também cresceram significativamente em Fortaleza em duas semanas. Na capital, o número passou de 1.776 para 3.535, que representa um aumento de 99%.

Incidência nos municípios

Em todo o estado, dos 151 municípios com casos suspeitos notificados, 60 confirmaram casos de febre chikungunya, com destaque para Hidrolândia e Campos Sales (incidência de casos suspeitos acima de 2 mil casos por 100 mil habitantes), além de Nova Russas, Crateús, Pentecoste, Quixadá, São Luís do Curu e Varjota (incidência acima de 1 mil casos por 100 mil habitantes).

Os municípios de Campos Sales, Assaré e Nova Russas apresentaram as maiores incidência de casos confirmados no estado, com 1.268, 601 e 364 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.

Como as pessoas pegam o vírus?
Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Quais são os sintomas?
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Tem tratamento?
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

Como se prevenir?
Sobre a prevenção, valem as mesmas regras aplicadas à dengue: ela é feita por meio do controle dos mosquitos que transmitem o vírus. Portanto, evitar água parada, que os insetos usam para se reproduzir, é a principal medida. Em casos específicos de surtos, o uso de inseticidas e telas protetoras nas janelas das casas também pode ser aconselhado.

Fonte: G1.CE

About the Author: Bené Fernandes

Radialista com mais de 25 anos de militância em Sobral(CE), e agora Jornalista Profissional, sob o Registro- 01657 MTb - datado de 23/12/2004. Trabalho atualmente na Rádio Paraíso FM-101,1 Mhz, onde apresento o Programa HORA DA NOTÍCIA - no horário de 11hs ás 13 horas. Nas tardes da Paraíso FM levo alegria de descontração no Programa FORRONEJO de 15hs ás 17 horas. Se ligue com a gente e venha curtir o melhor da informação e do entretenimento musical.

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