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2016
CEARÁ – Deputado Agenor Neto destaca sua preocupação com a “vaquejada não se oficializar como esporte no Brasil”.
O deputado Agenor Neto externou, durante pronunciamento na sessão plenária desta quarta-feira (15/06), preocupação com a possibilidade de a vaquejada não ser oficializada como esporte no Brasil, sobretudo no Ceará. Atualmente existe uma lei no Estado que regulamenta o esporte e está sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado destacou a importância da atividade no Ceará, que além de manter a tradição nordestina, se apresenta como fonte geradora do turismo, gerando mais de 200 mil empregos no ano. “São números muito significativos e, nesse momento de crise acentuada, não podemos perder o potencial de geração de emprego e de resgate da cultura do homem nordestino”, destacou.
O parlamentar relatou que seu pai, José Ilo Dantas, quando foi prefeito de Quixelô, construiu um parque de vaquejada que gerava emprego e renda, além de levar pessoas para o município. Ele também lembrou que, da mesma forma, em Iguatu, seu pai foi fundador do Parque João Vicente Alves, que sediou o 1º Circuito Brahma de Vaquejada. “Foi o maior evento daquele momento”, disse.
Agenor Neto informou ainda que participou, no último dia 11, no município de Morada Nova, da festa do Dia do Vaqueiro, que ocorre há mais de 70 anos na cidade. “Pude presenciar a preocupação dos vaqueiros com a possibilidade de acabar com a vaquejada”, pontuou.
O peemedebista enalteceu a luta do senador Eunício Oliveira pela renegociação das dívidas dos agricultores nordestinos. “Essa lei vai ocasionar um estímulo para que os nossos agricultores possam continuar produzindo, nesse momento tão difícil que vive o nordeste brasileiro, com uma das piores secas da história”, ressaltou.
Fonte: Blog do Roberto Moreira