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2015
SOBRAL – Refresco: Estão confundindo Tribuna de Câmara com Emissora de Rádio. Seria isso mesmo que entendi?
Com o devido respeito, mas fica difícil para o Profissional do Rádio sobralense divulgar o trabalho de alguns Vereadores da Câmara Municipal. A gente vai á Câmara acompanhar o trabalho legislativo, entrevista os parlamentares e coloca no AR em nossos programas de Rádio. Mesmo assim, de vez em quando, a gente tem sido “desrespeitado” por algum Vereador, usando o seu direito parlamentar, logicamente sem dar qualquer “aparte” para defesa.
Calados estamos, mas não sei se permaneceremos assim por muito tempo. Parabenizar o Presidente da Casa Legislativa, que soube em poucas palavras, explicar como se dá esse processo, fazendo seus pares entender que Rádio tem suas regras e que cada profissional utiliza seu espaço para cumprir seus compromissos dentro daquilo que lhe foi proposto.
Sei que para alguns é difícil entender, mas o Rádio é diferente da “Tribuna da Câmara Municipal”. Na Tribuna, o parlamentar está protegido pela LEI, mesmo podendo sofrer algumas punições por seus atos. No Rádio estamos abertos a opinião pública, as severas LEIS da Justiça, que se voltam para os Radialistas e Diretores de emissoras sem “pena e sem dó”, com multas, processos, que chegam até a fechar emissoras, tudo, muitas vezes ocasionados por “atos impensados” de algum profissional que ali exerce suas atividades radiofônicas.
Na tribuna da Câmara é fácil chamar uma autoridade de “Ladrão”, “Alcoólatra”, fazer até acusações muitas vezes sem qualquer provas, e justificar dizendo que ouviu “algum radialista de Fortaleza dizer”. No Rádio soa diferente, no momento em que aquele tipo de acusação é veiculada, a “responsabilidades ou a irresponsabilidade” por aquele ato é compartilhada com a emissora que transmitiu, e às vezes, sobra para o pobre do Radialista, que na ânsia de querer ser “o melhor, o tal”, traz o pior para dentro da “Casa que lhe concede o direito de ganhar o seu pão de cada dia”.
No Rádio tem que ser diferente. Aqui deve ser colocado os “discursos bons, os construtivos, os que não agridem sem provas”, aqueles que a LEI nos permite colocar. E não adianta querer ser o tal.
As Rádios que fazem diferente, estão todas na “corda bamba”, sujeitas a inúmeros processos e a pagar indenizações por “atos irresponsáveis”. Qual o Vereador que gostaria de ter uma Rádio assim?…Se a Rádio fosse dele, permitiria essa “libertinagem?”
REPÚDIO…
E para piorá, a gente tem que se fazer de “morto”, quando somos agredidos em plenário, como aconteceu nesta segunda feira(13), pelo discurso “infeliz” do radialista e Vereador Gegê Romão. Senti vergonha por Ele pertence a minha classe de radialista. Por incrível que pareça, senti saudades do Zé Maria Felix.
Quanto ao Vereador Fredin, já estamos nos acostumando com a forma desrespeitosa como tem nos tratado, claro que os “radialistas amigos dele”, o tratamento é outro, embora quando utilize o seu blog e ao se referir a nossa classe profissional, atinja a todos nós. Lamentável…
O que fazer diante disso? Só nos resta rezar, como fez Jesus na Santa Cruz, ao se reportar aquele que o agredia: “Perdoa Pai, Ele não sabe o que diz”…
Para refescar: “Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura.” – Che Guevara
Fonte: Sobral Agora.