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2012
A Guerra continua. Governador Cid tem até esta sexta feira para cumprir promessas feitas a Policia Militar.
O Governo do Estado do Ceará tem até esta sexta-feira (4) para cumprir o acordo feito com os policiais militares no dia 3 de janeiro de 2012, quando a categoria decidiu encerrar a greve. De acordo com o presidente da Associação deos Profissionais de Segurança Pública (Aprospec), capitão Wagner Sousa, até agora foram negociadas três das sete reivindicações feitas pelos PMs.
Em entrevista ao Jangadeiro Online, o capitão informou que ainda restam quatro pautas para serem discutidas e até o momento, não se tem nenhuma resposta do Governo, que, na última assembleia com a categoria, no dia 18 de abril, ficou de marcar uma reunião para o mês de maio.
Reivindicações
Dentre as revindicações pendentes estão:
– Regularização de promoções
– Código de Ética
– Hora extra
– Reajuste referente a 2013 e 2014
Quando questionado sobre a afirmação feita nesta quinta-feira (3) pelo promotor militar Joathan de Castro com relação a uma possível greve da PM, capitão Wagner disse que a categoria não se sentiu ameaçada.“Eles ficaram indignados com a prepotência dele”.
Durante uma entrevista, nesta quinta-feira (3), ao Jangadeiro Online, Joathan afirmou que não admitiria uma nova greve da PM. “Nem que seja preciso prender metade da Polícia Militar do Ceará, mas isso não vai mais acontecer”, enfatizou.
O capitão Wagner ressaltou que ele não tem poder para prender ninguém. “Não é ele quem decide. É a juíza militar. Se ela tivesse dito isso (a afirmação) a gente temeria”. Ele ainda disse que, ao invés de querer pressionar os PMs, o promotor deveria pressionar o Governo.
Assembleia geral
No dia 26 de maio, a categoria vai realizar uma assembleia geral para discutir sobre as reivindicações que ainda estão pendentes. Com relação a greve, capitão Wagner Sousa disse que a decisão cabe aos PMs. “Nós vamos mostrar o que o Governo já fez e fazer uma votação”.
O Jangadeiro Online entrou em contato com a Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag). O órgão afirmou que até as 14hs ainda não havia nenhum posicionamento.