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2017
CEARÁ – POLÍTICA: Voto em lista vai mudar comportamento do eleitor.
Lideres dos maiores partidos já pregam que a reforma política defina apenas um novo modelo de financiamento de campanha: o financiamento público. As mudanças precisam ser aprovadas até setembro, e eles acreditam que algo estrutural teria dificuldade para passar. Voto em lista, porém, é visto como quase inevitável.
Os pequenos partidos abominam a ideia. Coligações, voto distrital ou misto, financiamento pessoa física e outras mudanças ficariam para depois de 2018. A tese do voto em lista ajudaria no combate à compra devotos, responsável pelo alto custo das campanhas.
Entenda
O voto em lista é uma das formas de se estabelecer o sufrágio. Este tipo de regra já foi adotada em diversos países, como Espanha, Argentina, Escócia, Itália, Israel, Portugal, Uruguai, por exemplo.
Nessa modalidade de votação, alguns problemas decorrentes do sistema proporcional e personalizado são resolvidos. O voto em lista constrange a existência dos chamados “puxadores de voto” [1], que se valem do sistema de proporcionalidade regulado pelo coeficiente eleitoral da legenda (partido político ou coligação); por outro lado, reduz o efeito do “marketing político” no sistema eleitoral.
(Via Roberto Moreira)