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2015
MUNDO – TERROR EM PARIS| Um terrorista na marcha da Paz. Leia o que está por trás de tudo isso.
O maior assassino em atividade no mundo, o líder israelense Benjamin Netanyahu, que ordenou as mortes de 2,2 mil pessoas inocentes na última ofensiva em Gaza, incluindo idosos, mulheres e crianças (513 ao todo), além de vários jornalistas que cobriam o conflito, esteve presente na marcha do último domingo em Paris, ao lado de outros líderes mundiais. A presença de Netanyahu na marcha levanta uma questão intrigante: o que acontecerá numa Europa onde grupos xenófobos e islamofóbicos duelam com forças progressistas, que vinham lutando pelo reconhecimento do estado palestino?
A simples presença de Netanyahu no marcha ‘Je suis Charlie’ levanta questões intrigantes. Desde o morticínio em Gaza, ordenado após as mortes jamais plenamente esclarecidas de três adolescentes israelenses, Israel vinha se isolando no front internacional. Diversos países europeus, como a Suécia, já estavam reconhecendo o estado palestino – algo que já havia sido feito, no Brasil, pelo ex-presidente Lula, há vários anos. Em 17 de dezembro do ano passado, o mesmo movimento foi feito pelo parlamento europeu, por 488 votos a favor, 88 contra e 111 abstenções. No mesmo dia, o Hamas também foi removido da lista de organizações terroristas.
Essa onda progressista na Europa, que poderia contribuir para o fim de um dos grandes fatores de instabilidade global, que é a opressão na Palestina, se confrontava com outra tendência: a crescente islamofobia em países como França e Alemanha, que possuem um grande contingente de imigrantes, sobretudo muçulmanos. Agora, a tendência é que a guerra ao chamado ‘extremismo islâmico’ ganhe força, dando maior impulso ao terrorismo de Estado praticado por Israel.
A passeata deste domingo em Paris, que reuniu 1,5 milhão de pessoas, ocorre em resposta à morte de 12 pessoas na chacina ocorrida na sede do jornal satírico Charlie Hebdo e vem sendo encarada como uma defesa da liberdade de expressão.
Nunca é demais lembrar, porém, que na última ofensiva militar em Gaza, feita ao arrepio de qualquer lei internacional, foram assassinados 17 jornalistas, profissionais de comunicação silenciados pelas bombas de “Netanyahu”.
VEJA A OPINIÃO…(Eros José Alonso)
Ora, ora, ficam discutindo radicalismo islâmico, o direito dos chargistas irritarem semanalmente os muçulmanos de forma sistemática, e esquecem-se do principal. O motivo real, original dos atentados são as intervenções militares da França ao longo de décadas. O Islamismo radical disse um basta a isso. “ Se atacam lá serão atacados em seus países da forma que seja possível.” Isso é o terrorismo, e quando suicida, não há Estado que possa impedir.
Depois da Líbia, a França não te moralidade para falar de terrorismo porque é um Estado terrorista. Quer dizer que invadir e bombardear o Afeganistão, o Iraque, a Somália, o Níger onde rouba urânio, Iêmen, Síria e no passado Líbano e muitos outros. A França, no início da década de 60 permitiu que uma fragata com 6 mísseis nucleares( alguns dizem que havia 12) fosse raptada por forças terroristas sionistas que formavam o Estado de Israel. Nunca mais se ouviu falar dessa fragata. A França se calou. As armas sumiram e todos dizem que forma para Israel. Essa história me foi muito bem contada por muitos ainda no final dos anos 70, entre os que me contaram está o saudoso Paulo Francis. Newton Carlos, se ainda está vivo, pode também falar do assunto, eu creio.
A França bombardeou dezenas de países islâmicos ao longo dos últimos 50 anos. Não adianta aceitar o Islamismo em Paris e intervir nesses países. É uma guerra, cada um usa a arma que tem. Não há inocentes na França. Quando destruíram a Líbia e mataram mais de 80 mil pessoas, os franceses ficaram calados, até com vida normal, e até com festa, enquanto seus filhos matavam gente na África. Dava para comparar com os sionistas assistindo e tomando cerveja durante os bombardeios em Gaza. Para eles ainda foi como assistir um filme. Agora fazem tudo isso e ainda ficam cutucando diariamente com as charges que só incentivam a violência ainda mais, como se já não houvesse grandes motivos. A revista alimenta ódio. Colheu. Façam isso com Cristo e N.S. no Brasil e verão qual será o fim do chargista. A Liberdade de expressão não pode permitir que se repita uma agressão de forma sistemática. A revista praticava uma espécie de Bullying contra os muçulmanos. Mas isso é a ponta do iceberg. A França está sendo atacada por suas ações militares em vários países.
Não mintam ao povo, não enganem ninguém tentando desviar o assunto. Uma vergonha como estão tratando o assunto na Imprensa.
(Via Br247)
Fonte: Sobral Agora.