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2014
CEARÁ – Cid Gomes diz processará revista por denúncias “falsas e eleitoreiras”.
O governador Cid Gomes (Pros) reagiu às informações publicadas na revista Isto É desta semana que coloca o governador entre os citados na lista de autoridades que, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em seu depoimento de delação premiada, recebiam favorecimento financeiro e participavam da rede de tráfico de influência investigada no âmbito da operação lava jato [da Polícia Federal].
Em nota enviada à imprensa, o governador informa que está processando a revista por“calúnia, difamação e por dano moral por ter abrigado clara armação criada por meus adversários, visando interferir na disputa eleitoral no Ceará”.
Sem envolvimento
“Não tenho, nem nunca tive, qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta. Todo o meu relacionamento com a Petrobras sempre foi institucional”, afirmou Cid Gomes por meio de nota.
Fraude
O governador diz ainda que está clara a fraude envolvendo seu nome em véspera de eleição, relembrando que, em 2010, outra publicação apresentou denúncias envolvendo seu nome e o nome do irmão dele, Ciro Gomes, que se revelaram completamente falsas.
Punição
Cid, via assessoria, diz ainda que “o Brasil não suporta mais assistir a corrupção impune nem pode dar aos malfeitores e ladrões do dinheiro público o prêmio da impunidade e, por isso, espera que, no caso presente, a justiça, celeremente, ache e tenha punição os culpados”.
Na íntegra
Veja abaixo nota do governador Cid Gomes encaminhada a imprensa:
“Nota: Sobre a revista IstoÉ
Em respeito à opinião pública cearense e brasileira, a propósito de infamante citação de meu nome, sem qualquer fundamento ou base, em matéria relativa ao chamado escândalo da Petrobras na edição desta semana da Revista IstoÉ, esclareço:
1. Estou processando a citada revista por calúnia, difamação e por dano moral por ter abrigado clara armação criada por meus adversários, visando interferir na disputa eleitoral no Ceará;
2. Não tenho, nem nunca tive, qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta. Todo o meu relacionamento com a Petrobras sempre foi institucional;
3. Esta clara fraude envolvendo o meu nome em véspera de eleição repete prática imunda que já tive de enfrentar quatro anos atrás, quando da publicação de invenções envolvendo meu nome e o nome do meu irmão, Ciro Gomes, que se revelaram completamente falsas;
4. O Brasil não suporta mais assistir a corrupção impune nem pode dar aos malfeitores e ladrões do dinheiro público o prêmio da impunidade, senão chegaremos ao fundo do poço em que os salafrários reinarão e ainda se sentirão autorizados a enlamear a honra de quem faz da vida pública uma prática decente. É o caso presente e a justiça tem a obrigação, de, celeremente, achar e punir os culpados.”
Fonte: Politica com k