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2014
MUNDO – Cuba encerra 2013 com menor taxa de mortalidade infantil da sua história. Veja a situação de Sobral e do Brasil.
Cuba terminou 2013 com uma taxa de mortalidade infantil de 4,2 por cada mil nascidos vivos, o número mais baixo da história da ilha, informaram nesta quinta-feira (02/01) os veículos de imprensa oficial do país. Ilha caribenha se mantém como um dos melhores países do mundo neste índice, à frente de Brasil e Estados Unidos, por exemplo.
A primeira vez que os cubanos registraram taxa inferior a 5, foi 2008, com 4,7. Desde então, os índices foram 4,8 em 2008, 4,5 em 2010, 4,9 em 2011 e 4,6 em 2012.
De acordo com a ONU, a média mundial de mortalidade infantil no ano passado era de 48 para cada mil nascidos. No Brasil, em 2012, esse índice era de 12,9. A dos Estados Unidos, por sua vez, era de 7 mortes para cada mil nascimentos.
EM SOBRAL
A Taxa de Mortalidade infantil no município de Sobral no ano de 2013, com dados conseguidos junto ao Projeto Trevo de Quatro Folhas, foi de 16,6 para cada 1000 nascidos vivo. Sendo que em 2013 tivemos 3.260 crianças nascidos vivos, para 54 que morreram antes de completar 1 ano de vida.
EXPLICANDO…
A taxa de mortalidade infantil é obtida por meio do número de crianças de um determinado local (cidade, região, país, continente) que morrem antes de completar 1 ano, a cada mil nascidas vivas. Esse dado é um aspecto de fundamental importância para avaliar a qualidade de vida, pois, por meio dele, é possível obter informações sobre a eficácia dos serviços públicos, tais como: saneamento básico, sistema de saúde, disponibilidade de remédios e vacinas, acompanhamento médico, educação, maternidade, alimentação adequada, entre outros.
Esse é um problema social que ocorre em escala global, no entanto, as regiões pobres são as mais atingidas pela mortalidade infantil. Entre os principais motivos estão: a falta de assistência e de orientação às grávidas, a deficiência na assistência hospitalar aos recém-nascidos, a ausência de saneamento básico (desencadeando a contaminação de alimentos e de água, resultando em outras doenças) e desnutrição.
As menores taxas de mortalidade infantil são dos países desenvolvidos – Finlândia, Islândia, Japão, Noruega e Suécia (3 mortes a cada mil nascidos). As piores médias são dos países pobres, especialmente das nações africanas e asiáticas. O Afeganistão apresenta a incrível média de 154 óbitos por mil nascidos vivos.
NO BRASIL
A taxa da Mortalidade Infantil no Brasil está fixada em um pouco mais que 18 para cada 1000 nascidos vivos. A meta é chegar em 2015 com média de 15. O desafio é bem maior do que a gente imagina.
FLORIANÓPOLIS É A CAPITAL COM A MENOR TAXA EM 2013.
A taxa de mortalidade infantil no primeiro ano de vida ficou em apenas 5,2 por 1.000 nascidos vivos, no ano de 2013, em Florianópolis. Uma redução de 46% em relação a 2012. É a capital com a menor taxa de mortalidade do Brasil, comparável a taxas de países como Noruega e Suécia. Os dados do Ministério da Saúde foram divulgados pela Secretaria de Comunicação do Executivo Municipal nesta semana.
Fonte: Sobral Agora.