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2021
BRASIL – ACABOU? Com fim do pagamento do auxílio emergencial, pelo menos 20 milhões perderão o benefício em novembro
O auxílio emergencial chegou a sua última etapa de pagamentos neste mês e a partir de novembro, o benefício acaba e não será prorrogado. Com isso, pelo menos 20 milhões de pessoas que hoje recebem o auxílio emergencial ficarão sem benefício nenhum. De acordo com informações divulgadas nesta semana pelo Governo Federal, em novembro começará os pagamentos do Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, mas só uma parte dos beneficiários do auxílio emergencial participará do novo programa.
Ainda não está claro de onde virá o dinheiro desse novo programa, mas o objetivo é é que o Auxílio Brasil amplie a cobertura do antigo Bolsa Família dos atuais 14,7 milhões de famílias para 16,9 milhões de famílias até o final do ano. A ideia é zerar a atual fila de espera do programa que é formada por famílias que estão no CadÚnico e preenchem os requisitos, mas não recebem o benefício por falta de verba no programa.
De acordo com dados do Ministério da Cidadania atualizados em agosto, o auxílio emergencial de 2021 foi pago a 39,4 milhões de pessoas. Esse número caiu para 35 milhões após reavaliações de cadastros e entre essas pessoas, aproximadamente 20 milhões não estão no CadÚnico. Esse público não está na fila do Bolsa Família e, portanto, não deve entrar no Auxílio Brasil até dezembro.
Além disso, cerca de cinco milhões de beneficiários do auxílio emergencial estão no CadÚnico, mas não no Bolsa Família. Se o governo cumprir a promessa de zerar a fila, parte dessas pessoas receberá o Auxílio Brasil até o final de 2021. Outra parte não receberá porque não cumpre os requisitos do programa.
#OPINIÃO DO SOBRAL AGORA
Com o fim do Auxilio Emergencial em novembro, significa “fim de ano” liso. Para quem recebia a “micharia” que mal dava para pagar um terço da Cesta básica de alimentos(38%), agora vai passar o final do ano sem nada.
Não tem Peru, talvez nem “pé de galinha”. Se tava ruim, agora vai piorá”.
Com informações: Ceará Agora.