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2020
BRASIL – Método Bolsonaro? Seguidores do Mito, invadem e fazem quebra-quebra em hospital no Rio.
Um grupo com aproximadamente seis pessoas invadiu um hospital na tarde desta sexta-feira (12), no Rio de Janeiro. Os suspeitos derrubaram computadores e chutaram portas em alas restritas para os pacientes com o novo Coronavírus. Aos gritos, afirmavam que os leitos gritava “mentira” sobre leitos ocupados. A medida acontece um dia após o presidente Jair Bolsonaro pedir que os seus seguidores filmassem os hospitais públicos e de campanha. A ação foi repudidada pelo Consórcio Nordeste.
Segundo a carta assinada pelos nove governadores da região, Bolsonaro desrespeitou os protocolos médicos e desrespeitou os profissionais de saúde. “O presidente Bolsonaro segue, assim, o mesmo método inconsequente que o levou a incentivar aglomerações por todo o país, contrariando as orientações científicas, bem como a estimular agressões contra jornalistas e veículos de comunicação, violando a liberdade de imprensa garantida na Constituição”, diz trecho do documento.
Segundo os governadores, o Governo Federal “adotou o negacionismo como prática permanente, e tem insistido em não reconhecer a grave crise sanitária enfrentada pelo Brasil”.
O Consórcio ainda cita as recentes operações deflagradas pela Polícia Federal para combater possíveis desvio de recursos destinados ao combate da pandemia do Coronavírus. Recentemente, o órgão investigou a compra de respiradores feita pela Prefeitura de Fortaleza e Instituto Doutor José Frota (IJF). Os trabalhos policiais foram citados antes de serem deflagrados pela deputada federal Carla Zambelli (PSL), aliada do presidente.
“É como se houvesse uma absurda presunção de que todos os processos de compra neste período de pandemia fossem fraudados, e governadores de tudo saberiam, inclusive quanto a produtos que estão em outros países, gerando uma inexistente responsabilidade penal objetiva”, diz trecho da carta.
Por fim, os governadores negam serem contrários às investigações, mas ponderam que as operações devem seguir critérios técnicos e não políticos. “Defendemos investigações sempre que necessárias, mas de forma isenta e responsável. E, onde houver qualquer tipo de irregularidade, comprovada através de processo justo, queremos que os envolvidos sejam exemplarmente punidos”.
Fonte: C News.