28
2022
MUNDO – COPA: Sem Neymar, Brasil encara a Suíça ciente de que não tem mais ‘bobo no futebol’
Sem Neymar, machucado, o Brasil encara a Suíça logo mais, às 13h, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Catar em clima de 62: naquele ano, no Mundial disputado no Chile, a equipe também perdeu seu melhor jogador, Pelé, na estreia, e teve em Garrincha o trunfo para trazer o bi-campeonato.
Fred, segundo volante do Manchester United, é a opção para a vaga de Neymar – Tite já testou essa formação em alguns jogos das Eliminatórias, com Lucas Paquetá jogando na armação, proximo dos atacantes Raphinha, Richarlison e Vini Jr.
Na vaga de Danilo, também machucado, o treinador deve optar por Eder Militão – o zagueiro jogará improvisado na lateral-direita – descartando a solução Daniel Alves.
Em caso de vitória, a seleção estará classificada para as oitavas de final de maneira antecipada.
Mas, ainda que seja considerado favorito, é bom o Brasil não se empolgar: os suíços possuem um histórico recente positivo quando entram em campo como azarões.
Eliminaram a França nas oitavas da Eurocopa: após um empate eletrizante de 3 a 3 no tempo normal, venceu nos pênaltis, sem considerar o chocolate de 5 a 3 que a equipe deu na Alemanha, em 2014, ano dos 7 a 1.
Na Liga das Nações, a equipe venceu Portugal e Espanha. E nas Eliminatórias para a Copa conquistou a vaga em cima da Itália.
Em Copas do Mundo, Brasil e Suiça se enfrentaram 9 vezes, com a seleção vencendo três, perdendo duas e empatando em quatro oportunidades, o que representa um aproveitamento de apenas 48,1%. A seleção marcou 11 gols e sofreu 9.
O destaque é o meia Shaqiri, que disputa sua quarta Copa.
Além dele, o time vermelho oferece perigo com Xhaka, companheiro de Gabriel Jesus no Arsenal, e Akanji, atacante do Manchester City.
Outros detaques são o goleiro Sommer e o camaronês naturalizado Embola, que, na estreia do Mundial, contra seu país, marcou o único gol do jogo, mas recusou-se a comemorar.
No tempo de Garrincha, com ou sem Pelé, o atacante da seleção chamava os adversários de ‘João’ e comparava os uniformes das equipes aos dos times do interior do Rio de Janeiro.
Passadas algumas décadas, alguém cunhou a expressão “não tem mais bobo no futebol” – e então o Brasil passou a sentir na pele a força dessa máxima tanto em Copas como nos torneios entre times.
O jogo de logo mais é mais uma prova dos 9: favorita, com um time bom e no auge, a seleção vai enfrentar uma equipe sólida na marcação, composta de jogadores experientes e que sabe o que quer.
Na sexta, às 16h, o Brasil volta a campo para enfrentar Camarôes, que pela manhã empatou em 3 a 3 com a Sérvia com direito a gol sensacional, e uma arrancada no encerramento da fase de grupos.
Fonte: DCM