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2022
BRASIL – LASCOU!! Bolsonaro revela que não deve haver reajuste para servidores públicos em 2022
O presidente Jair Bolsonaro declarou, nesta terça-feira (7), que não deve haver reajuste salarial para servidores públicos em 2022. A declaração foi dada em uma entrevista ao SBT.
O imbróglio para o aumento de salário vem desde o início deste ano, enquanto o Governo Federal tenta encontrar uma maneira de fazer o reajuste, mas o aperto nas contas públicas tem impedido o objetivo.
Bolsonaro afirmou que iria priorizar o aumento de categorias policiais, mas uma onda de insatisfação das demais classes parece ter impedido o prometido.
Já no mês de maio, Paulo Guedes, ministro da Economia, pontuou que 5% de aumento poderia ser concedido a todas as categorias do Executivo Federal. Entretanto, o cenário parece ter mudado.
“Lamento, pelo que tudo indica não será possível dar nenhum reajuste para os servidores no corrente ano. Mas já está na legislação nossa, a LOA, etc., de que para o ano que vem teremos reajustes e reestruturações“, pontuou o presidente.
RESERVA
Ainda na segunda-feira (6), o Governo revelou que desistiu de manter a reserva de R$ 1,74 bilhão no Orçamento para pagar parte do reajuste aos servidores.
Assim, o bloqueio nos orçamentos dos ministérios foi reduzido, caindo de R$ 8,2 bilhões para R$ 6,96 bilhões.
Sobre o teto de gastos, Bolsonaro também pontuou que deve deixar a decisão sobre possíveis mudanças para depois das eleições, marcadas para outubro deste ano.
(Via Diário do Nordeste).
OPINIÃO – SOBRAL AGORA
Se o “orçamento secreto”, que envolve mais de 16 bilhões, distribuídos em “Emanda PIX”, por Deputados(444) e Senadores(58) a Prefeitos, onde a grande maioria (60%) são aliados de Bolsonaro, fosse usado para resolver situações graves, como é o caso dos servidores públicos, acho que muitas coisas já teria sido resolvido pelo governo federal.
O orçamentos dos “militares”, isso já foi resolvido, falta resolver as polícias(PF e PRF) e os demais servidores públicos pertencentes a esfera federal.
Tá ruim e a tendência é ficar pior…
(Por Bené Fernandes/Sobral Agora)