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2022
CEARÁ – Casos de Covid-19 no Ceará mais que triplicaram na primeira semana de janeiro
O número de casos confirmados de Covid-19 na primeira semana de 2022 apresentou crescimento de 216% em relação à primeira semana do mês anterior. Segundo o painel IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), entre os dias 1º e 8 de janeiro, o Estado registrou 3.157 novos diagnósticos positivos para a doença, mais que o triplo do total verificado no mesmo intervalo de dezembro, que somou 997. Em média, foram 394 casos contabilizados a cada 24 horas considerando todos os 184 municípios cearenses.
Também houve alta no registro de mortes, que passaram de 16 para 19 no mesmo período avaliado, crescimento de 18,75%. A maioria dos óbitos aconteceu em municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (11), seguida pelo Cariri (4) e Sertão Central (2). As regiões Litoral Leste e Norte tiveram uma morte confirmada cada.
Embora evidenciem que a pandemia ainda é uma realidade, os números de agora são bem melhores do que os registrados no começo do ano passado. Segundo os indicadores do IntegraSUS, na primeira semana de 2021, o total de mortes confirmadas havia chegado a 127, seis vezes maior do que as estatísticas atuais. Àquela altura, no entanto, a campanha de vacinação contra a Covid-19 ainda não tinha começado no Ceará e em nenhum outro Estado do Brasil.
No geral, considerando os quase um ano e dez meses de pandemia, o Ceará soma 962.200 infectados pelo novo coronavírus. Desses, 881.457 já estão recuperados, número que corresponde a 92% do universo total de contaminados. Desde o início da crise sanitária, 24.842 cearenses perderam a vida em decorrência da doença respiratória. Com isso, a taxa de letalidade — que mede a proporção de mortos no grupo de casos confirmados — chega a 2,6%, um pouco abaixo da média nacional, que é de 2,8%.
Mesmo com o avanço da vacinação e a melhoria nos indicadores, o Ceará ainda tem cerca de 55,9 mil casos ativos do novo coronavírus. A estatística leva em conta apenas os pacientes que ainda estão com a infecção e que podem transmitir a doença a outras pessoas, excluindo do cálculo os recuperados e mortos, que também fazem parte do número geral de contaminados.
Fonte: OPOVO