A Atrac é uma organização não governamental fundada em 21 de novembro de 2001, tendo como missão a melhoria da qualidade de vida das travestis e mulheres transexuais, por meio da construção permanente da cidadania e luta pela garantia de seus direitos.
Conforme o estatuto, a Atrac é uma instituição social e política constituída para fins de coordenação, estudo, proteção, luta, reivindicação e representação legal das travestis e mulheres transexuais do Ceará e expressa o conjunto de reivindicações desse segmento social.
O deputado Renato Roseno ressaltou que o Brasil ainda é o País que mais mata transexuais no mundo, com o registro de 175 assassinatos de travestis e mulheres transexuais somente em 2020, conforme dossiê elaborado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
O parlamentar lembrou que a Atrac é responsável por organizar as mobilizações sociais e as reivindicações por direitos dessa população, e, portanto, essencial na garantia dos direitos, na proteção de travestis e transexuais, na organização política da comunidade e no acompanhamento da violação de direitos humanos com a população LGBTQIA+, tendo conseguido, durante os anos de sua existência, grandes êxitos na política pública referente à população LGBTQIA+.
Foram convidados para participar da homenagem a defensora pública Geral do Estado, Elizabeth chagas; a secretária de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos, Socorro França; o secretário municipal de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social de Fortaleza, Cláudio Pinho, além de representantes da Atrac e do Fórum Cearense LGBT.
Fonte: AL-CE