O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), falou à imprensa na porta do hospital Monte Klinikum, em Fortaleza. O irmão dele, senador licenciado Cid Gomes (PDT), foi transferido à unidade de saúde na Capital no fim da manhã desta quinta-feira, 20.
Ciro falou sobre o alerta à Segurança Pública cearense, após a paralisação de policiais militares desde a semana passada. Disse que a situação do Estado “não é isolada do que está acontecendo no resto do Brasil”.
“Temos uma destruição do Estado de Direito Democrático, liderada por um presidente boçal, canalha, de uma família de canalhas. O policial que atirou (em Cid) não faria isso se não fosse esse clima de absoluto desrespeito à Democracia”, declarou.
“Cidadãos armados não podem se amotinar. Um policial jovem, em início de carreira, tem salário de cinco salários mínimos. É muito pouco, mas num Estado pobre como o Ceará… é mais do que se paga a um professor.”(Se fosse) eu, governador, estariam todos demitidos hoje até a gente apurar depois algum erro. Não teria nenhuma dúvida”, completou, referindo-se aos grupos amotinados.