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2020
CEARÁ – Ceará é o sétimo do país com a maior quantidade de casos de tuberculose.
O Ceará é o sétimo do Brasil com a maior quantidade de casos confirmados de tuberculose, entre 2015 e 2018, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Nesse período, o estado teve aumento de 11,95% nos diagnósticos confirmados da doença, passando de 4.014 em 2015 para 4.559 ocorrências no último ano observado. No somatório dos quatro anos, foram contabilizadas 16.883 ocorrências.
Casos confirmados entre 2015 e 2018
1º | São Paulo | 85.138 |
2º | Rio de Janeiro | 55.583 |
3º | Rio Grande do Sul | 25.139 |
4º | Pernambuco | 23.057 |
5º | Bahia | 21.574 |
6º | Pará | 17.376 |
7º | Ceará | 16.883 |
De janeiro a dezembro de 2019, foram 3.543 casos confirmados da doença no Ceará, conforme a planilha atualizada de doenças de notificação compulsória da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Os dados, porém, ainda podem ser revisados. No mesmo período, foram informados 83 óbitos causados por tuberculose.
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta principalmente os pulmões e pode levar à morte. O tratamento é ofertado somente no Sistema Único de Saúde (SUS), com duração mínima de seis meses. Os medicamentos são tomados diariamente.
De acordo com o Ministério da Saúde, durante um ano,um indivíduo que apresente exame positivo para tuberculose pode infectar até 15 pessoas numa mesma comunidade. Como medida preventiva, a Secretaria de Saúde desenvolve um Plano Estadual de Vigilância e Controle da Tuberculose para o período de 2018-2020. Entre as metas, estão a ampliação do percentual de cura de 58,9%, aferido em 2016, para 70%, neste ano. Já em relação ao percentual de abandono do tratamento, pretende reduzi-lo de 10,3% para 7,5%. Outros indicadores visam à redução de mortalidade e da incidência.
Prevenção
A principal forma de prevenir a tuberculose em crianças ainda é com a vacina BCG, dada ao nascer. Outra medida de cuidado, conforme o Ministério da Saúde, é manter ambientes bem ventilados e com entrada da luz solar. O órgão indica maior risco de adoecimento entre indígenas, pessoas privadas de liberdade, vivendo com HIV/aids e em situação de rua.
Fonte: Ceará Agora