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2019
CEARÁ – POLÍCIA: Ordens de ataques saíram de visitas ou contatos com advogados, diz polícia.
As ordens para os ataques criminosos que acontecem desta a última sexta-feira (20) partiram de dentro dos presídios, porém, não saíram das unidades por meio de aparelhos celulares. A comunicação partiu das visitas e contatos com advogados, de acordo com as investigações da polícia. O Ceará vive o 7º dia de uma nova onda de atentados incendiários.
Segundo o secretário da Secretaria de Segurança Pública, André Costa, o órgão realizou buscas dentro das celas dos presos e não foram encontrados aparelhos celulares. Ele acredita que a comunicação exterior ocorreu por meio das visitas e contatos com advogados.
“Sobre os presídios do Ceará fizemos buscas realizadas e não foram encontrados telefones celulares nas celas destes presos. A comunicação deles não acontece pelo telefone celular. A única forma deles terem comunicação com mundo exterior é através das visitas ou contatos com advogados”.
A operação Torre prendeu seis pessoas suspeitas de ordenar ataques desta onda de atentados e também a torres no dia 1º de abril na Grande Fortaleza. Um deles estava preso em Pernambuco, – e enviava ordens diretamente a pessoas no Ceará fora do sistema carcerário -, e outros quatro são internos em presídios cearense. Uma pessoa está foragida.
O coordenador da Operação Torre da Polícia Federal, o delegado Elanio de Oliveira Júnior, afirmou durante entrevista que a polícia também descarta que as ordens saíram por meio de aparelhos celulares.
“Que as ordens chegaram a gente sabe que chegou. A gente acredita que não teria sido através da comunicação considerando as retiradas de celulares de isolamentos que ocorreram. Mas, existem inúmeras e outras formas das determinações virem do lado externo da cadeia dos presídios. A maneira de como essas informações chegaram a gente não sabe. Essas pessoas teriam determinado, mas como essa forma chegou não teria sido através da comunicação de telefone”, disse.
Fonte: Diário do Nordeste