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2019
SOBRAL – OPINIÃO: Sobral não está preparada para as chuvas do inverno(?). A natureza já mandou seu recado.
Nesta sexta feira, 1º de fevereiro, a natureza mandou seu “aviso” para as autoridades incompetentes na cidade de Sobral.
Além das inúmeras ruas alagadas em bairros e no centro de Sobral, com moradores chegando a perder móveis de suas casas, tivemos também um muro que pertence ao Quartel do 3º BPM, órgão ligado do Governo do Estado, que veio ao solo na manhã desta sexta feira(1).
LUZIA.
Neste local, num passado não muito distante, havia a estátua que homenageava Luzia Homem. A estátua estava totalmente abandonada, danificou-se e teve de ser retirada dali. E agora o muro arriou. Um ônibus que faz transporte de passageiros do distrito de Patriarca foi atingido. Quem pagará o prejuízo?
Soube que várias BOCAS DE LOBOS ficaram obstruídas em ruas do centro da nossa cidade, dado o montante de lixo dentro delas. Há comentários de que “agora” o culpado são os moradores por colocarem LIXO nas ruas. Concordo.
Porém, a prefeitura deveria, mas não acontece, fazer uma operação de limpeza nesses locais pelo menos três vezes no ano, com certeza retirariam muito lixo colocados por moradores irresponsáveis. Nas proximidades do Colégio Luciano Feijão voltou a dar problema, soube que o Restaurante “Xerife” a água invadiu em grande volume. Ressaltar que aquele local foi feito uma OBRA recentemente, com vários dias trabalhando, mas parece-me que NÃO PRESTOU.
EDUCAR COM MULTAS.
Acho que não basta só MULTAR. Cada um tem fazer sua parte. A limpeza pública de Sobral deixa a desejar em muitos casos. Aqui se utilizam de “caçambas” para recolher lixo, e muitos sacos ficam rasgados nas ruas devido a falta de condições do GARI poder jogar dentro desses veículos, dado a sua altura. Esse “resto” que fica nas ruas, muitas vezes são tangidos pelo vento para as bocas de lobos e quando chove acontece do mesmo jeito.
As obras malfeitas no centro da cidade tem contribuído para essa esculhambação. Aqui a situação já ficou normal para muitos moradores. Todo ano é o mesmo sufoco.
Torcemos que seja feito um trabalho urgente, porque as chuvas não vão parar por conta dessa irresponsabilidade. A Natureza segue seu rumo.
E SOBRE A LUZIA HOMEM…
Luzia-Homem é um romance do escritor brasileiro Domingos Olímpio, publicado em 1903.[1]
Luzia-Homem é um exemplo do naturalismo regionalista. Passado no interior do Ceará, nos fins de 1878, durante uma grande seca, vai contando a história da retirante Luzia, mulher arredia, de grande força física (o apelido Luzia-Homem provém desta força que lhe permitia trabalhar melhor que homens fortes).
Marcado pela fala característica dos personagens, Luzia-Homem mantém duas características clássicas do naturalismo por toda obra: o cientificismo na linguagem do narrador; e o determinismo, teoria de que o homem é definido pelo meio.[1]
Luzia trabalha na construção de uma prisão e é desejada pelo soldado Capriúna. Mas Luzia não se interessa por amores e mantém uma relação de amizade e ajuda mútua com Alexandre. Após Alexandre propor-lhe casamento (por toda a história Luzia reluta em admitir que gosta de Alexandre), é preso por roubar o armazém que guardava. Luzia passa visitar-lhe na prisão e sua amiga, a alegre Teresinha, cuida de sua mãe doente. Após um certo tempo, Luzia pára de visitar Alexandre na prisão.
Teresinha descobre que Capriúna era o verdadeiro ladrão, e uma das assistentes de Luzia (ela havia sido dispensada e depois voltara ao trabalho, mas como costureira) lhe diz que a testemunha contra Alexandre mentia; o culpado é preso. A família de Teresinha aparece (ela havia fugido de casa com um amante que morreu meses depois) e ela, humilhada, fica subserviente a eles, especialmente ao pai, que a rejeita. Luzia descobre isto e, depois de um interlúdio, convence-a a viajar com ela, migrando para o litoral. No caminho Capriúna se liberta e vai atacar Teresinha, a culpada de sua prisão. Encontrando Luzia, mata-a e acaba caindo de um desfiladeiro. (Fonte: Wikipédia)
Fonte: Sobral Agora
Foto: O sobralense.