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CEARÁ – IRRESPONSABILIDADE: 22% dos municípios cearenses atrasaram folha de pagamento.
Postado por Bené Fernandes
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Cerca de 22% das prefeituras do Ceará afirmaram na pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios que iriam atrasar o pagamento do mês de dezembro, contra 64,2% que afirmaram que iriam pagar e 13,8% não responderam nem que sim, nem que não.
No cenário nacional, o Ceará apresentou os piores números, já que 74% afirmaram que iriam pagar o mês de dezembro.
Na comparação com o resultado nacional, os municípios do Ceará apresentaram piores resultados. No País, 74,8% das prefeituras afirmaram que pagariam a folha de dezembro em dia, enquanto 15,4% declararam que iriam atrasar e 9,8% não quiseram responder.
Restos a pagar – Com relação exclusivamente ao mês de dezembro, 93,2% dos municípios brasileiros estavam em dia até então, segundo o levantamento. Enquanto que 6,5% em atraso e 0,3% não respondeu à pesquisa. De acordo com o estudo, o problema dos restos a pagar (RAP) vem aumentando ano após ano no País.
Dos 4.376 municípios brasileiros que responderam à pesquisa da CMN, 47,3% (2.068) deles disseram que iriam deixar RAP para os novos gestores, que assumiram no dia 1º de janeiro, enquanto 40,6% (1.775) afirmaram à Confederação que não deixariam RAP algum e 12,2% não responderam ao levantamento.
13º salário – Com relação ao 13º salário, o estudo revelou que, dos municípios cearenses, 59,6% optaram pelo pagamento em parcela única. E, destes, 3,1% iriam atrasar. Quanto aos 39,4% que optaram pelo pagamento do 13º parcelado, 2,3% afirmaram que iriam atrasar. Ao todo, o Estado conta com 314.239 servidores municipais, que receberão, no total, R$ 688,5 milhões, o que dá uma média de R$ 2.191 de 13º.
No Brasil, das prefeituras que optaram por efetuar o pagamento da parcela única, 5,5% atrasaram. E das que parcelaram, 6,4% não pagaram em dia o 13º.
Quanto ao regime de trabalho, 22,0% dos servidores públicos das prefeituras do Estado são regidos pela Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT) e 74,3% são estatutários. No País, são apenas 16,7% regidos pela CLT e 75,5% estatutários.
Fonte: Diário do Nordeste.