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2014
BRASIL – OLHO VIVO | Governador do PSDB de Goiás também quer mudar o superávit primário de 2014.
Governo do tucano Marconi Perillo enviou projeto à Assembleia para mudar o superávit de R$ 440 milhões, acordado com o Tesouro Nacional, para um déficit de R$ 650 milhões; justificativa da Secretaria da Fazenda é que o acréscimo nas despesas com investimentos, em que os empréstimos federais não entram como receitas, provocam o chamado desequilíbrio nas contas; “O resultado primário precisa ser reajustado porque o Estado obteve receitas de operações além do que estava previsto, de R$ 2,1 bilhões, o que é bom para o Estado e a sociedade pois são recursos para obras”, disse o secretário José Taveira.
Goiás247 – No momento em que as contas públicas ocupam o centro do debate devido à intenção do governo federal de alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o governo de Goiás também quer promover alterações em suas contas deste ano.
O governador Marconi Perillo (PSDB) enviou à Assembleia Legislativa um projeto que muda o superávit de R$ 440 milhões, acordado com o Tesouro Nacional em 2013, para um déficit calculado em R$ 650 milhões.
A justificativa da Secretaria da Fazenda (Sefaz) é que o acréscimo nas despesas com investimentos, onde os empréstimos federais não entram como receitas, provocam o chamado desequilíbrio nas contas fiscais.
“O resultado primário precisa ser reajustado porque o Estado obteve receitas de operações além do que estava previsto, de R$ 2,1 bilhões, o que é bom para o Estado e a sociedade pois são recursos para obras”, disse o secretário José Taveira ao colunista Jarbas Rodrigues.
Taveira revelou que o projeto também permite a destinação de R$ 400 milhões para a Saúde e a Educação. A secretaria informa que as outras metas fiscais acordadas com o Tesouro Nacional para 2014, “como receita própria e despesa com folha salarial, serão cumpridas pelo Estado”, afirma o texto da coluna.
Cortes
A situação financeira do Estado foi fator determinante para a execução da reforma administrativa que está sendo colocada em prática pelo governador Marconi Perillo (PSDB). O tucano já conseguiu aprovar a primeira parte da reforma na Assembleia e elabora a segunda etapa.
A reforma consiste em corte de gastos e enxugamento de secretarias. Goiás terá apenas 10 secretarias a partir de 2015 e o governador pretende economizar com essas ações, inclusive com o corte de comissionados, cerca de R$ 300 milhões por ano. Marconi disse que os próximos anos sinaliza que os próximos serão de dificuldade e que a maquina pública precisa se racionalizada, “com Goiás dando um exemplo para o Brasil”.
Fonte: Br247