BRASIL – Presidenta Dilma Rousseff comemora geração de novos empregos no país.

Postado por Bené Fernandes    Sem Comentários

(BRASILIA 11/09/2014) Em 2014, já foram criados no Brasil 751.456 novos empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) anunciados nesta quinta-feira, 11, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Assim, o país se consolida como um dos poucos países do mundo a abrir novas vagas de trabalho em 2014.

Ao falar sobre os dados do mercado de trabalho, a presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, analisou o resultado do Caged como sinal da força e da resistência da economia brasileira. “Enquanto as 20 economias mais ricas reduzem em 100 milhões o número de trabalhadores, neste período em que houve problema em todos os países, nós chegamos agora a 5,6 milhões de novos empregos”, avaliou.

Capacidade de resistência

Somente em agosto foram criados 101.425 novos postos de trabalho, confirmando a manutenção da alta empregabilidade no Brasil. O número aponta para a estabilização do mercado de trabalho brasileiro, que continua gerando empregos.

“Fica claro a capacidade de resiliência do Brasil diante da crise internacional, e o que me faz ficar bastante otimista diante da nossa realidade. Criar 101 mil empregos formais é um número bastante razoável para esta altura do ano e para a situação internacional e nacional”, afirmou.

O emprego no Brasil tem se mantido apesar de todas as flutuações, e para a presidenta este é um indício de que o terceiro trimestre será melhor do que o segundo trimestre. O emprego cresceu em seis de oito setores.

“Esta tendência de redução da indústria não é um fenômeno brasileiro. Todos os países da região estão sofrendo com a desaceleração, inclusive no preço das commodities. É bom lembrar a importância dos mercados latino-americanos. O nosso maior mercado consumidor de manufatura é a Argentina”, disse Dilma, explicando que isso tem um forte impacto na economia brasileira.

Mais empregos

Para efeitos de comparação, os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma criaram 20 milhões de postos em 12 anos, média de 1,6 milhão de novas vagas de emprego criadas por ano, 133 mil por mês. No governo anterior ao do presidente Lula, que durou oito anos (de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB), foram criados apenas 800 mil empregos, o equivalente a uma média anual de 100 mil postos, ou 8,3 mil por mês.

Ou seja, quando Lula e Dilma assumiram seus governos, passaram a criar a cada mês mais empregos do que eram criados ao longo do ano inteiro, antes deles. E em apenas quatro anos, a presidenta Dilma criou 5,6 milhões de empregos, sete vezes mais do que o governo anterior a Lula, que criou 800 mil postos.

60% com carteira assinada

Ao contrário dos países desenvolvidos, que no mesmo período fecharam 60 milhões de vagas de emprego em todo o mundo, o mercado brasileiro continua aquecido e está próximo de alcançar um cenário de pleno emprego ― ocasião em que o número de empregos oferecidos e o número de trabalhadores na ativa está em equilíbrio.

Com o índice de desemprego em torno de 6%, segundo dados do IBGE, o Brasil abre cada vez mais vagas de trabalho formal: hoje, 60% trabalhadores brasileiros trabalham com carteira assinada, situação que garante aos trabalhadores direitos trabalhistas como Fundo de Garantia, Seguro-Desemprego, Auxílio-Doença, 13º Salário e Férias.

(Da Redação da Agência Política Real, com assessoria. Edição de Valdeci Rodrigues)