11
2013
BRASIL – BRASILEIRÃO – Fluminense e Vasco tentarão reverter a “queda” no TAPETÃO.
O Campeonato Brasileiro acabou no último domingo, mas, fora de campo, o Brasileirão ainda pulsa e promete uma reviravolta. Ontem à noite, surgiu a informação de que a Portuguesa teria escalado um jogador irregular na última rodada da Série A. Segundo reportagem do Globoesporte.com, o meia Héverton, da Lusa, após pegar dois jogos de gancho no STJD, teria que cumprir suspensão na última rodada contra o Grêmio e não o fez.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já está ciente do caso e a CBF deve enviar ao Tribunal uma notícia de infração hoje. A punição prevê a perda de quatro pontos, o que rebaixaria a Portuguesa no lugar no Tricolor carioca.
Vasco vai ao STJD
Outro rebaixados para a Série B, o conterrâneo do Fluminense, o Vasco da Gama também tenta se salvar da degola no “tapetão”. O time cruzmaltino entrará hoje com uma ação no STJD pedindo a impugnação da partida contra o Atlético Paranaense, disputada no último domingo. Já o Fluminense, aguarda a confirmação da denúncia da escalação irregular do meia Héverton, da Portuguesa, que deveria cumprir suspensão contra o Grêmio na última rodada mas jogou.
Mas, ontem, o procurador geral do tribunal, Paulo Schmitt, disse que “não vislumbra sustentação jurídica para o caminho tomado pelo Vasco”. Isso esvazia a estratégia do clube.
Inicialmente, a intenção do Vasco era pedir os pontos do jogo em função do tempo de paralisação ter excedido o máximo permitido em regulamento; após reunião na tarde desta terça, porém, ficou decidido que o clube argumentará que a partida não poderia ter sido realizada por falta de segurança. “O Vasco, depois do que houve, chegou a empatar o jogo, criou boas chances e quase virou. Como estava abalado?”, prosseguiu Schmitt.
Quem fará a defesa do clube é a advogada Luciana Lopes, que na semana passada livrou o meia Carlos Alberto de suspensão por doping na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
“Vamos nos basear não só no tempo excessivo de paralisação, mas principalmente na falta de segurança. É uma arbitrariedade desde a origem da partida, que jamais poderia ter sido marcada”, afirmou a advogada.
Fonte: DN