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8
2013

SOBRAL – Bancários querem continuar na GREVE e não atendem os serviços básicos. Veja o que diz a LEI.

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Os bancários querem é GREVE. Sindicatos dos bancários decidiram, nesta segunda-feira, manter a paralisação do setor, que nesta terça feira(9) completa 20 dias. Em Sobral(CE), na noite desta segunda feira, o Banco do Brasil, localizado na Rua Cel José Sabóia, centro da cidade, trancou suas portas por volta de 20hs, deixando vários clientes sem ter acesso aos caixas rápido daquela agencia. 

Em assembleias, a categoria rejeitou a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última sexta-feira, de 0,97% de aumento real (equivalente a reajuste de 7,1%). O Comando Nacional dos Bancários já enviou à Fenaban um documento reafirmando “a necessidade de os bancos apresentarem uma nova proposta que de fato atenda às reivindicações econômicas e sociais” dos empregados.

ELES QUEREM…

Os sindicatos dos trabalhadores reivindicam 11,93% de reajuste (equivalente a aumento real de 5%). Além disso, pela proposta dos bancos, o piso salarial para os caixas das agências chegaria a R$ 2.209,01 para jornadas de seis horas. Os empregados pediam que com o reajuste o piso chegasse a R$ 2.860,21, que é o salário mínimo do Dieese.

O pleito de aumento na Participação de Lucros de Resultados (PLR) para o equivalente a três salários mais R$ 5,5 mil não foi contemplado. De acordo com a Fenaban, “será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 10%”. Fonte: O Globo/Economia. 

DO BLOG…

E nessa briga, o povo continua na PEIA.

Veja o que diz a Lei LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989.  Que dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências.

 Art. 9º – Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da cessação do movimento.

Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.

        Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:

        I – tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;

        II – assistência médica e hospitalar;

        III – distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;

        IV – funerários;

        V – transporte coletivo;

        VI – captação e tratamento de esgoto e lixo;

        VII – telecomunicações;

        VIII – guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;

        IX – processamento de dados ligados a serviços essenciais;

        X – controle de tráfego aéreo;

        XI compensação bancária.

        Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

        Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.

ACHO QUE O SINDICATO DOS BANCÁRIOS NÃO ESTÁ CUMPRINDO A LEI. E MERECE O NOSSO REPÚDIO!

Fonte: Sobral Agora.

About the Author: Bené Fernandes

Radialista com mais de 25 anos de militância em Sobral(CE), e agora Jornalista Profissional, sob o Registro- 01657 MTb - datado de 23/12/2004. Trabalho atualmente na Rádio Paraíso FM-101,1 Mhz, onde apresento o Programa HORA DA NOTÍCIA - no horário de 11hs ás 13 horas. Nas tardes da Paraíso FM levo alegria de descontração no Programa FORRONEJO de 15hs ás 17 horas. Se ligue com a gente e venha curtir o melhor da informação e do entretenimento musical.

2 Comentários + Adicionar Comentário

  • Meu caro Bene Fernandes, é com muita tristeza que ouvi na rádio seus comentários a repeito dos bancários: vagabundos? Acho que você não tem o menor conhecimento a respeito das reinvidicações da classe que não se resume apenas em míseros 11,93% de aumento. Aliás, nosso aumento em 2012 foi um percentual menor que o aumento do salário mínimo. Só pra te esclarecer para o próximo comentário leviano, lutamos acima de tudo por : Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários, fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas. prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários, Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras. Foi muito infeliz com esse teu sensacionalismo.

  • Grande radialista BENE FERNANDES, “Imagina você ser orientado por um superintendente, olhando no seu olho, assim: hoje você não tá aqui pra resolver problemas (de cliente), está aqui pra vender. Imagina se você é meu cliente e, sei lá, sofreu um assalto e quer bloquear o cartão. Aí eu tenho que inventar uma desculpa e dizer pra você ligar mais tarde?! Ou depois de tudo, te oferecer um consórcio?!” O relato, de uma funcionária do Itaú, ilustra muito bem a questão ética vivida pela maioria dos bancários, pressionados pelas instituições financeiras a vender a qualquer custo e, assim, bater as metas diárias, “relâmpago” ou mensais, que tanto atormentam a categoria. “Me sinto frustrada. Isso é desrespeito com as pessoas”, diz. “Meu sonho era ser bancária, mas quando entrei aqui vi que era um pesadelo. Não vim pra ser vendedora, mas é isso o que a gente tem que fazer, porque a meta é vender produto e você sempre tem que bater mais de 100% da meta”, conta outra bancária que aos 26 anos, devido à pressão, ficou dois anos em tratamento psiquiátrico. Os depoimentos dos bancários, colhidos durante a greve, comprovam: “A meta é muito agressiva e em alguns aspectos desumana mesmo. Já tive gestor que pediu pra eu ligar na frente dele, pra ver porque eu não estava conseguindo vender. Eu ia no banheiro e ele ia atrás de mim. A gente surta”, conta outra bancária do Itaú. “É o dia todo, é só o que faço: ligações para clientes para vender e tentar bater metas. Consegui alcançar a meta por dois meses e agora não estou conseguindo. A maioria não consegue. Meus colegas estão faltando bastante por conta de ficar deprimido por causa da pressão. Fiquei de atestado sem voz por falar muito no telefone. Em média, ligo para cem clientes por dia para vender”, diz uma funcionária do HSBC.
    “As metas a gente consegue cumprir de vez em quando, são muito altas. Meus colegas que ficaram doentes desistiram e já saíram do banco. Penso nas metas aqui e fora do banco, penso o tempo inteiro no que tenho que fazer”, conta outro funcionário do HSBC. Somo vagabundos? Queremos ser mais que outros trabalhadores? É bom medir as palavras pra não comprometer tantos anos de profissão e não cair em processos judiciais. Não lutamos apenas por aumento de salários? Espero uma retratação.

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