14
2013
CEARÁ – Secopa e Arena Castelão divulgam balanço de danos e tomam medidas para coibir vandalismo.
A Arena Castelão sofreu com o vandalismo nos jogos envolvendo equipes cearenses nas rodadas do último fim de semana pelo Campeonato Brasileiro. Ao todo, 116 cadeiras foram danificadas nos jogos envolvendo Ceará e Paraná, no sábado (12), e Fortaleza e Sampaio Corrêa, no domingo (13).
A contabilidade dos danos, bem como as medidas para reparação dos prejuízos públicos e responsabilização dos infratores foram divulgadas em coletiva na tarde desta segunda-feira (14), pelo secretário Especial da Copa, Ferruccio Feitosa, e pelo presidente da Arena Castelão, Sílvio Andrade.
O secretário Ferruccio Feitosa fez questão de ressaltar que uma minoria praticou os atos de vandalismo. “São vândalos que a gente precisa repudiar. Não podemos generalizar. Na verdade, os torcedores de fato fizeram uma belíssima festa”, apontou, lembrando que o estádio recebeu 89 mil torcedores nos dois jogos – 32 mil no sábado e 57 mil no domingo.
Na partida envolvendo Ceará e Paraná foram verificadas 34 cadeiras danificadas e todas repostas antes do jogo de domingo. Na partida entre Fortaleza e Sampaio Corrêa foram depredadas 82 cadeiras, 52 gradis (organizadores de filas), sete porta-papéis higiênicos, uma porta de lanchonete, um porta-sabonete líquido, um porta-papel toalha de banheiro e uma tela de fechamento de portão.
A Arena Castelão Operadora informou que os clubes arcarão com a reparação dos danos. O Ceará já acertou o reembolso de R$ 10.200, referente às 34 cadeiras, e o Fortaleza antecipou o valor de R$ 10.000 de uma conta que deve girar entre R$ 35 mil e R$ 40 mil – alguns produtos passam por pesquisa de mercado.
A empresa que realiza a operação do Castelão encaminhará as imagens ao Ministério Público ainda esta semana para a tomada de medidas cabíveis. “Estas pessoas precisam ser penalizadas”, aponta o presidente da Arena, Sílvio Andrade. “É importante solucionar o prejuízo, mas o mais importante é tentar identificar os vândalos e solicitar punição”, acrescenta Ferruccio Feitosa.
(Via Roberto Moreira).