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2012
Carnabral finaliza com “atrações nada empolgantes” e sobrou “porradas”;
E quem esperava que a última noite do Carnabral-2012, fosse empolgar se decepcionou. Ainda quem trouxe um pouco de alegria para avenida e para os camarotes foi o Grupo Timbalada, que se exibiu em duas voltas. Ricardo Chaves, última atração da Micareta, trouxe no seu repertório músicas desconhecidas do público.
PORRADA…
Mesmo assim ainda sobrou pancadaria. Quem assistia a passagem do bloco, nas imediações de bar do Zé Linhares, se deparou com dois jovens com o rosto coberto de sangue. Tudo por conta de uma briga entre eles e os seguranças. A Polícia foi chamada e botou os jovens para correr. A primeira atração foi a banda Patrulha, com os camarotes ainda quase que vazios.
(Por Wilson Gomes.)
DETALHES – O abadá chegou a ser anunciado no inicio da Micareta com preços acima de R$ 200,00. Na mesma noite estava sendo vendida por “cambistas” até por R$ 50,00. Os rumores é que neste ano foi mais fraco de “caldo de bila”.
P.S. – Acredito que para os organizadores essa realidade não existiu, afinal os patrocinadores eram fortíssimo: Prefeitura de Sobral e Governo do Estado, além de grandes empresas. Acho que não houve prejuízo financeiro para os organizadores, ou seja, os donos da “Ver Produções” .
Fonte: Sobral Agora.
Amigo Bené,
Há muito tempo que se sabe que esse tipo de evento, da forma como é realizado, são antropofágicos para as cidades que os recebem. Fazem parte de um calendário montado para todo país, não impactam positivamente na renda local, as empresas que produzem são “estrangeiras” e os maiores “patrocinadores” são os governos municipais e estaduais. É facil fazer as contas. Quanto recurso a cidade precisa investir para “receber” o evento? Quanto se paga para as atrações que vêem de fora; quem lucra com os “abadás”? Quantos comerciantes locais se beneficiam com o evento? Quanto se paga de cachês, alimentação, hospedagem e translado dos musicos e profissinionais? Quem recebe os lucros?Quanto do dinheiro movimentado fica para a coletividade? Quem fiscaliza os recursos públicos que são pagos e se eles foram realmente gastos conforme planejamento e com garantias para seu “bom uso”. Por fim, o que fica para a cultura e os músicos locais???