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20
2012

‘Cafetina do mensalão’ ainda abala a capital federal.

Passados sete anos desde que ficou conhecida como a “cafetina do mensalão”, por “fornecer meninas” a festas bancadas por Marcos Valério a parlamentares no início do governo Lula, Jeany Mary Corner continua na ativa e atazanando casamentos. De lá pra cá, a mais conhecida agenciadora de garotas de programa de luxo da capital federal se mantém longe dos holofotes para preservar a discrição do ofício. Mas bastam breves aparições para estremecer meio mundo político e, com isso, garantir que a fonte nunca seque ao fim de cada mês.

Integrar seu cast é o sonho de dez entre dez garotas de programas brasilienses, mas realidade de poucas. Não serve muita maquiagem, roupas curtas demais nem jeito vulgar. As meninas de Jeany entendem inglês e espanhol. São contratadas não só para sexo, mas para serem agradáveis e “nunca encher o saco do cara”. Não fazem escândalo. Mas, no primeiro semestre, Jeany deu azar. As juras de um parlamentar subiram à cabeça de uma menina, que cresceu o olho na fortuna do cliente e ligou para a esposa dele. O erro custou à cafetina ameaças e nova temporada forçada em São Paulo.

“Só não foi pior porque a mulher não quis escândalo. Ele falou que ia dar um tiro na cabeça da menina e da Jeany”, conta outra garota, dispensada após o ocorrido.

Ela aguarda ansiosa a volta da antiga chefe. Hoje, consegue R$ 500 por programa, em casas noturnas. Com Jeany, ganha pelo menos o dobro, nas festinhas em mansões no Lago, suítes presidenciais ou apartamentos funcionais. Com o dinheiro que juntou quando trabalhava para a cafetina, comprou um carro e metade de seu apartamento. As meninas de Jeany entendem inglês e espanhol. São contratadas não só para sexo, mas para serem agradáveis.

Não foi a única a lucrar. Ganhar crédito com políticos é o objetivo de financiadores das farras abastecidas por Jeany. Como foi no namoro de Marcos Valério com dirigentes do PT recém-chegado ao poder. Pelo menos duas festas bancadas por meio de seu sócio Ricardo Machado chegaram ao conhecimento da PF nas investigações do mensalão.

O depoimento-bomba do sócio de Valério, em 2005, levou Jeany aos holofotes. Em 2006, continuou presente, capaz de constranger autoridades envolvidas no mensalão. O preço do seu silêncio ficou mais caro, garantem dois parlamentares ouvidos pelo Globo e procurados por emissários dela. Um relatório com detalhes dos encontros com autoridades passou a circular pelas mãos certas, o assunto foi resolvido e morreu.

Jeany foi dispensada pelo então procurador-geral da República Antônio Fernandes de Souza de falar à Justiça o que sabia sobre o mensalão. Localizada pelo Globo, não quis falar.

“Não sou celebridade. Não quero saber de jornalista. Saí há mais de um ano desse negócio, agora tenho é um salão de beleza”, disse, desligando o telefone.

(Yahoo.com)

A CEARENSE 

Jeany Gomes da Silva nasceu no Crato, interior do Ceará. Passou a adolescência em Lavras da Mangabeira, terra natal do ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira, com quem chegou a dividir carteira na época do colégio. Um incidente obrigou-a a deixar o Ceará: Jeany foi flagrada por uma tia no quarto com um rapaz, “merendando antes da hora”, como ela diz, e seus pais, católicos fervorosos, a expulsaram da cidade no mesmo dia. Ela, então, se mudou para o Rio. Lá, foi faxineira e rodomoça, mas por pouco tempo – queria mesmo era conhecer São Paulo. A partir daí, ela conta a amigos a seguinte versão acerca da sua trajetória: ao chegar à capital paulista, foi apresentada por uma amiga ao circuito das feiras do Anhembi, o principal centro de convenções da cidade. Trabalhando como recepcionista, percebeu que os agenciadores que a contratavam cobravam caro pelo serviço e lhe repassavam pouco. Passou a recrutar ela mesma as moças. Assim teve início a sua “empresa de eventos”. As meninas de Jeany, “as mais lindas do mercado”, como ela faz questão de ressaltar, começaram a atender empresários e políticos de Brasília. Sua entrada definitiva no circuito do poder se deu em 1990 – e em grande estilo. Diversas de suas moças foram contratadas para a festa de posse de Fernando Collor, de quem Jeany se diz amiga. De Pedro Collor, o irmão do ex-presidente, morto em 1994, afirma não ter boas lembranças. “Depois do que aquele filho de rapariga fez com o Fernando, rompi relações com ele”, conta a amigos.

Fonte: Sobral Agora.

About the Author: Bené Fernandes

Radialista com mais de 25 anos de militância em Sobral(CE), e agora Jornalista Profissional, sob o Registro- 01657 MTb - datado de 23/12/2004. Trabalho atualmente na Rádio Paraíso FM-101,1 Mhz, onde apresento o Programa HORA DA NOTÍCIA - no horário de 11hs ás 13 horas. Nas tardes da Paraíso FM levo alegria de descontração no Programa FORRONEJO de 15hs ás 17 horas. Se ligue com a gente e venha curtir o melhor da informação e do entretenimento musical.

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